Arrecadação federal em MG sobe 29,39% em 2021


Arrecadação federal em MG sobe 29,39% em 2021

Somente o valor administrado pela Receita Federal do Brasil chegou a R$ 125,1 bilhões no Estado no último ano.

A arrecadação federal em Minas Gerais atingiu R$ 125,7 bilhões em 2021, representando uma expansão significativa de 29,39% em relação a 2020, quando o valor arrecadado somou R$ 97,23 bilhões. Conforme os dados da Receita Federal do Brasil (RFB), no ano passado, no País, a arrecadação do governo federal apresentou crescimento real de 17,36%, com o valor de R$ 1,879 trilhão. Com o resultado, o Estado respondeu por 6,68% do total arrecadado no País. Em relação a dezembro, o valor recolhido foi de R$ 12,1 bilhões em Minas, aumento de 14,8% frente a igual mês de 2020.

Em Minas, somente o valor administrado pela Receita Federal do Brasil chegou a R$ 125,1 bilhões em 2021, aumento de 29,17% em relação a 2020, quando R$ 96,88 bilhões foram arrecadados. No ano passado, a receita previdenciária foi de R$ 41,7 bilhões, ante os R$ 37,9 bilhões registrados em 2020, o que significa uma alta de 10%.

Conforme as informações divulgadas pela 6ª Região Fiscal, a arrecadação total das Receitas Administradas pela Receita Federal na regional atingiu, em dezembro, o valor de R$ 11,2 bilhões, registrando acréscimo de 11,63% em termos nominais e de 1,42% em termos reais (IPCA) em relação a dezembro de 2020.

No período acumulado de janeiro a dezembro de 2021, a arrecadação na 6ª Região alcançou o valor de R$ 112,6 bilhões, representando um acréscimo nominal de 28,59% e real de 18,88% em relação ao mesmo período de 2020.

Segundo divulgou a 6ª Região, em 2021, os maiores aumentos de arrecadação frente a 2020 foram os relacionados à Contribuição Previdenciária, ao Imposto Sobre a Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

Imposto sobre a renda

Entre os impostos cobrados, no último ano, a arrecadação do Imposto Sobre a Renda – Total (IR) foi a que gerou a maior receita. Somente em dezembro, o IR foi responsável pelo recolhimento de R$ 2,7 bilhões, ficando 17% superior quando comparado com dezembro de 2020 (R$ 2,35 bilhões). No ano, o recolhimento do IR somou R$ 38,5 bilhões, aumento expressivo de 56,78% frente a 2020 (R$ 24,5 bilhões). 

O recolhimento do IR referente às pessoas físicas somou R$ 367 milhões, valor 5,5% maior que o arrecadado em igual mês de 2020, quando o montante estava em R$ 348 milhões.  Já no ano, o valor aumentou 38,78% e chegou a R$ 5 bilhões. 

No último mês de 2021, a arrecadação do IR junto às pessoas jurídicas no Estado somou R$ 1,16 bilhão, subindo 6,6% quando comparado com a receita registrada no mesmo mês do ano anterior, que totalizava R$ 1,09 bilhão. De janeiro a dezembro, a arrecadação do imposto aumentou 78% e encerrou o período em  R$ 23,3 bilhões, ante os R$ 13,1 bilhões registrados anteriormente.

Destaque também para a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). No Estado foi registrado avanço de 66,42% no ano, somando R$ 10,5 bilhões. Em dezembro, o valor arrecadado foi de R$ 572,9 milhões, aumento de 13,75%. 

O imposto sobre importação foi responsável pela arrecadação de R$ 1,73 bilhão no ano passado, alta de 11,14%. No último mês de 2021, foram arrecadados R$ 145,3 milhões, decréscimo de apenas 0,09%.

Os valores referentes à arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) também apresentaram aumento em Minas Gerais. Enquanto em 2020 foram registrados R$ 7,45 bilhões, em 2021 o número saltou para R$ 8,62 bilhões, incremento de 15,83%. Em dezembro, a arrecadação caiu 6,68%, com o recolhimento totalizando R$ 646,7 milhões.

O recolhimento da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) em Minas Gerais somou R$ 15 bilhões em 2021. No ano anterior, o valor registrado foi R$ 11,9 bilhões, resultando em alta de 26,5%. Somente em dezembro, os valores subiram 17,22% e somaram R$ 1,4 bilhão.

A contribuição para o Programa Integração Social/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep), em 2021, chegou a R$ 4,7 bilhões, o que mostra uma alta de 22,6% na comparação com 2020, que registrou R$ 3,8 bilhões.

Cnae

Com relação à arrecadação por divisão econômica (Cnae), na 6ª Região, as duas divisões com maior aumento da arrecadação nominal no acumulado de 2021 em relação a igual período de 2020 foram “Metalurgia básica”, com R$ 5,28 bilhões e alta de 14,4%, e Comércio por atacado e intermediários do comércio, com R$ 2,12 bilhões, 40,9% a mais.

Fonte: Diário do comércio

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