Série Derivativos: Contratos de Swap - Aspectos gerais e contábeis deste instrumento financeiro!

Renan Silva

Willian Luvizetto

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O contrato de swap é um tipo de derivativo financeiro, geralmente utilizado para fins de proteção (hedge), que consiste em um acordo entre duas partes, uma na posição credora e outra na posição devedora, visando a troca de rentabilidade de fluxos futuros por indexadores pré-fixados. Esta operação visa a redução dos riscos ocasionados pela vulnerabilidade do mercado e possibilitar maior a previsibilidade e segurança para ambas partes envolvidas.

Para simplificar o entendimento, suponhamos que uma determinada empresa efetue vendas no mercado interno recebendo em reais, porém, realiza operações de importação tendo seus custos devidos em dólar, ficando evidente um problema de descasamento entre suas taxas de captação e de aplicação.

Neste caso, a desvalorização da moeda norte americana seria o cenário favorável, uma vez que dispenderia um valor menor em reais para quitar suas dívidas, e doutra forma, caso o dólar aumente, ocasionaria uma situação desfavorável, considerando que sua dívida se elevaria na mesma proporção.

Neste exemplo hipotético, para não ficar exposta ao risco do câmbio, a empresa realizará a troca do risco da oscilação da moeda por uma rentabilidade pré-definida, como por exemplo CDI, ou seja, ela entra em um acordo e contrata um derivativo financeiro que troca a variação cambial pela cobrança de juros pós-fixados na taxa CDI, de modo que, quando ocorrer uma variação cambial muito grande, não sofrerá com oscilações em seus lucros, sejam elas boas ou ruins. Essa prática é conhecida como operação de swap.

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